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GPR vem conquistando o mercado brasileiro
23/09/2022
Aquela história de perfurar o solo, fazer buracos para investigar as vias? Está com os dias contados... Além de demandar tempo, esforço e dinheiro, o quebra-quebra ainda causa prejuízos para o uso dos espaços públicos. A investigação para o reconhecimento das dinâmicas de solos, planícies e planaltos, costeiras ou não, também ganharam um aliado em suas pesquisas. Enfim, o mundo geofísico passou por uma revolução depois da invenção do Ground Penetrating Radar, ou simplesmente GPR. E vem conquistando os mais variados segmentos no Brasil.
Seus primeiros modelos no mundo foram usados para investigações no Polo Norte, no ínício do século passado. Depois, foi sendo aperfeiçoado até chegar às engenharias, à arqueologia, à geofísica forense, ao segmento de saneamento e também para que se possa mapear aquíferos subterrâneos.
Através de um radar de penetração no subsolo, podemos conhecer as características dos solos, das rochas e das estruturas do entorno, como canos enterrados. As forças policiais também podem utilizá-lo para detectar túmulos clandestinos e provas de crimes. O uso militar ainda envolve a detecção de minas, materiais perigosos e túneis. Pode até ser acoplado a drones para facilitar a investigação em locais de difícil acesso. A diversidade e facilidade de uso fizeram do GPR o maior custo-benefício das pesquisas e investigações que se utilizam da Geofisica.
O método utilizado é o magnético, com ondas de rádio de frequências que podem ir de 10 a mais de 1000 MHz. As imagens que vão surgindo vão desenhando o espaço em gráficos, cores e fazendo com que o profissional ou o técnico treinado na metodologia consiga identificar facilmente o alvo de sua pesquisa. A economia de tempo e de custos financeiros em projetos chega a 25%. Enfim, a revolução tecnológica chega à Geofísica pelas mãos do GPR.