O Carajás é rico em cobre

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O Carajás é rico em cobre

16/05/2019

Carajás é a principal província mineral do Brasil e, por isso um estudo detalhado realizado pela Unicamp sobre como a força da gravidade varia em torno do território indica que a extensão para exploração de cobre é bem maior do que imaginava-se. A equipe chegou à tal constatação a partir da investigação da estrutura geológica da região de forma mais detalhada, fazendo mesclas de dados da América do Sul colhidos via satélite à outros dados, obtidos em sobrevoos de pequenas aeronaves.

  ‘’ O estudo de anomalias de gravidade é importante para a prospecção mineral porque, onde há rochas mais pesadas ou com grande volume de metal contido em profundidade, essa força é ligeiramente maior. Para detectar essas alterações, os geólogos e geofísicos usam instrumentos chamados gravímetros, que, grosso modo, são similares aos sistemas massa-mola da física clássica. Uma massa pendurada numa mola, quando submetida a uma gravidade maior, faz a mola se estender um pouco mais, um efeito que pode ser medido. Esse é o princípio básico por trás do funcionamento dos gravímetros, que, nas versões mais modernas, são extremamente sensíveis e sofisticados. Aqueles a bordo de aviões, por exemplo, possuem sistemas de compensação para anular a trepidação da aeronave. Para reunir dados relevantes, porém, um levantamento gravimétrico aéreo precisa cobrir o maior número de pontos possível.’’

  ‘’ De qualquer forma, o trabalho que vai efetivamente mostrar onde exatamente está o cobre da região – caso ele esteja de fato lá – ainda não começou.  Antes de se decidir pela implantação de qualquer projeto,  seria preciso iniciar uma fase de prospecção de novos depósitos por meio de levantamentos geológicos e geofísicos em detalhe. Também seria necessário realizar trabalhos de campo para se determinar as áreas mais interessantes para realizar sondagens em profundidade.  “Aquilo que encontramos agora foi um potencial”, afirma o geólogo da Unicamp. “Os depósitos de cobre podem existir ali, mas também podem ter sido consumidos por outros processos geológicos após a sua formação.” A gravimetria fornece uma pista de que pode haver jazidas, mas, para confirmar sua existência, as sondagens são imprescindíveis.’’

Fonte: Revista Pesquisa da Fapesp

Foto retirada da fonte com o devido crédito para: Léo Ramos Chaves

Veja mais em: https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/04/15/cobre-ao-norte-de-carajas/

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