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Uso de drones traz inovação para a aquisição de dados no mundo geofísico
16/10/2020
O acoplamento de equipamentos geofísicos em drones acaba auxiliando na aquisição de dados aonde o homem tem certa
restrição de atuação, como por exemplo, em áreas de difícil acesso para
mapeamento geofísico. Isso pode ocorrer em áreas inundadas, em montanhas rochosas, rios caudalosos ou qualquer área onde a medição seja difícil e perigosa para os técnicos. A rapidez na coleta dos dados também é um diferencial e oferece mais economia aos projetos.
É importante, no entanto, que a equipe promova a segurança de uso e siga as instruções de pilotagem corretamente, entendendo de que forma o aparelho funciona e realiza suas manobras.
A CPRM, empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia com as atribuições de Serviço Geológico do Brasil, já utiliza a nova tecnologia e treinou sua equipe no final de 2019.
A Hasageo Equipamentos Geofísicos é representante de variados modelos que possuem a função de acoplamento, como GPRs – Ground Penetrating Radar, condutivímetros, gamaespectômetros e magnetômetros. Embora estes não sejam adquiridos de seus fabricantes com o drone, há modelos disponíveis no Brasil próprios para o peso e função de cada equipamento. Veja em http://www.hasageo.com.br/equipamentos quais aparelhos geofísicos passaram a exercer essa função e quais as indicações do tipo de drone, conforme peso e tamanho.
O 21º European Meeting of Environmental and Engineering Geophysics – Near Surface Geoscience, realizado em Turin, na Itália há cinco anos, em 2015, mapeou a prevalência na Europa para o uso de drones em investigações geofísicas, por meio do trabalho “Drones: new technologies for geophysics?”. Os autores Raffaele Martorana e Francesco Bucalo da Università di Palermo, junto com Antonino D´Alessandro e Mauro Coltelli, do Istituto Nazionale di Geofisica e Vulcanologia, mostraram que, apesar dos EUA serem o país com o maior uso de drones na geofísica, a Europa vem aumentando a sua utilização sendo o setor de geociência o mais promissor nas pesquisas, ocupando 38% das pesquisas com drones, ficando 20 pontos percentuais à frente, por exemplo, da vigilância marinha. Com certeza, em pouco tempo, o Brasil estará acompanhando a inovação, trazendo essa vantagem na pesquisa no país e aumentando qualidade do mapeamento geofísico em várias áreas, como mineração, sustentabilidade, arqueologia e inclusive na agricultura.